Em julho de 2012, dez anos depois de estar no corredor da morte na Indonésia por tráfico de drogas, Marco Archer "Curumim" convidou o diretor, Marcos Prado, para fazer um filme sobre sua vida. Curumim não queria ser lembrado apenas como o primeiro brasileiro a ser executado por um pelotão de fuzilamento, ele tinha uma história importante para contar. Eles trabalharam juntos por mais de três anos; foram mais de setenta horas de ligações gravadas e dezenas de cartas descrevendo os caminhos que o levaram até lá. Por sua própria vontade e risco, "Curumim" conseguiu esconder uma câmera dentro de seu quarto em um presídio de segurança máxima e gravou cerca de três horas de imagens de seu cotidiano. “Curumim” oferece uma viagem íntima pela vida de um homem ousado, carismático e irreverente que se arrependeu das próprias escolhas e precisava de quem deseja desesperadamente perpetuar a sua existência.