Desde seu primeiro contato com o mundo ocidental, em 1969, os Paiter Suruí, um povo indígena que vive na bacia amazônica, estão expostos a profundas mudanças sociais. Smartphones, gás, eletricidade, remédios, armas e mídias sociais substituíram seu modo de vida tradicional. A doença é um risco para uma comunidade cada vez mais incapaz de se isolar da modernização trazida pelos brancos ou pelo poder da igreja. O etnocídio ameaça destruir sua alma. Com persistência obstinada, Perpera, um ex-xamã, está procurando uma maneira de restaurar a antiga vitalidade de sua aldeia.