O cineasta americano Adam Christian Clark dirige e estrela esta comédia negra centrada na cena de encontros de Los Angeles, como um cineasta auto-obsessivo que se encontra novamente no mercado.
O filme é darkly funny e às vezes brutal. Depois de ridicularizar sua namorada, o diretor Astor Williams Stevenson se encontra solteiro e tentando descobrir o que exatamente ele quer.
Ao mesmo tempo, ele tenta tirar um filme do papel e logo descobre que sua visão criativa não se alinhará com a de sua equipe.
Enquanto Astor sai em várias datas, sua abrasividade e atitude cínica em relação à vida parecem se tornar cada vez mais cristalizadas.
O ponto central do filme é uma performance destemida de Clark, que incorpora um homem cujo auto-ódio é escondido pela arrogância.
No entanto, apesar de toda a sua bravata, Clark consegue adicionar um brilho de vulnerabilidade para tornar Astor um personagem cativante e simpático.
Embora o filme seja reminiscente do grande cinema americano dos anos 1970 (com alguns ecos leves das obras de Woody Allen) com uma estrutura um tanto estaccato composta de momentos díspares, este ainda é um assunto totalmente moderno repleto de alguma sexualidade gráfica e uma crítica muitas vezes dura às visões modernas de encontros.
Apesar de seus momentos de cinismo, isso também consegue ser uma comédia inteligente e engraçada para todos aqueles que apreciam vozes fortes no cinema americano.