Quando a menina Clara é sequestrada da creche, sua mãe Sylvia vai à delegacia para relatar o desaparecimento da criança. O inspetor-chefe interroga Sylvia e descobre que seu marido Bernardo é um cobrador em uma empresa de ônibus. O casal de classe média baixa não possui posses; portanto, eles não acreditam que sua filha tenha sido sequestrada por dinheiro. Em seguida, ele interroga a dona da creche, que explica que recebeu uma ligação de Sylvia pedindo para entregar Clara a uma vizinha que a menina conhecia muito bem. Quando Bernardo chega, ele acusa a jovem de vinte e dois anos, Rosa, de sequestrar sua filha. Ele revela ao inspetor-chefe que Rosa e ele tiveram um caso de amor e os detetives da polícia levam Rosa para a delegacia para ser interrogada e ela conta que uma mulher a obrigou a sequestrar a menina. À medida que o interrogatório continua, é revelada uma história sombria de traição, ciúme e vingança.