Este quadro revela a Dinamarca da segunda metade do século XIX da maneira como o faz a literatura da época (o chamado realismo crítico). A família aristocrática carrega o peso da tirania de seu chefe, Nils Uldahl-Ege. Uma vez perdidamente apaixonado por sua esposa, ele a trai dando lugar a sua luxúria primitiva. A partir daquele momento, a vida de toda a família se torna cada vez mais insuportável devido aos numerosos adultérios e explosões de raiva de Niles. Uma das filhas, Clara escreve um diário secreto dedicado ao seu amor não compartilhado, seu primo Isidor, onde ela reflete sobre sua vida, seus desejos e sofrimentos de menina.