Um adulto Martin Roy relembra sua vida no ano escolar de 1966/67. Aos quinze anos e no último ano do ensino médio, ele respirava, comia e dormia hóquei. Ele colecionou cartas de hóquei, jogou hóquei de rua com seus amigos, tentou patinar e hóquei no gelo pela primeira vez na vida, mas estava mais fascinado com sua equipe da liga nacional local, o Montreal Canadiens, e seu jogador estrela, Henri Richard. Ele sonhava em crescer e trabalhar para a franquia Canadiens. Mas um objetivo mais imediato era conseguir ingressos para um de seus jogos, usando M. Richard e seu pai banqueiro, Hervé, como possíveis canais para esse objetivo. Ele também se lembra de sua vida escolar daquele ano, com a chegada do hippie Ron Richardson, que não fuma maconha, como o novo professor de inglês, e temendo a sala de estar com a rígida Mlle. Chouinard, que ele acabou aprendendo também tinha um lado humano. Mas ele aprendeu que pode haver algumas coisas mais importantes do que o hóquei: família e o sexo oposto.